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A Pretinha que muda vidas

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BASE FORTE por João Marcos Bezerra  cearense, roqueiro, filho, irmão, marido, pai, amigo e pastor da IB Jardim Texto base: Mateus 7.24-27, Lucas 6.46-49, Tiago 1.22-25   Lá em Natal tem um bairro chamado Parque das Colinas, onde as casas foram construídas sobre as dunas. Um conhecido meu comprou, junto com o pai, um terreno que ficava na parte alta de uma destas dunas. Neste local construiu uma casa. Um certo dia de muita chuva o barranco cedeu e a parte de cima da duna desceu, deixando um buraco no quintal da casa. Porém, nenhum muro ou parede da casa cedeu ou rachou. Ficaram intactas porque tinham fundação profunda sobre a rocha que ficava por baixo da duna. Jesus relacionou esta fundação profunda da casa com a vida de quem busca a Ele, aprende Seus ensinamentos e os põe em prática. Ele iniciou esta parte do sermão perguntando: “Como vocês chegam aqui me chamando de Senhor, se não fazem o que eu digo?” (Lucas 6.46).   Com isso deixou a entender que, quem tem Cristo como Senh

UMA ENTREGA CARA

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por João Marcos Bezerra Texto base: Marcos 14.1-11   Podemos recontar esta história da seguinte forma: Seis dias antes da Páscoa e após a ressurreição de Lázaro, Jesus foi para Betânia comer na casa de Simão, que era leproso e, provavelmente, foi curado por Jesus. Deve ter se juntado com Lázaro, Marta e Maria para oferecer esta refeição como forma de agradecer. Marta servia. Lázaro e Simão estavam à mesa com o Mestre, discípulos e outros convidados. E Maria entrou com um frasco de alabastro – um pequeno recipiente de mármore –, e derramou um perfume caro feito de nardo – uma planta do Himalaia, cujo galhos eram usados para fazer perfume e óleo essencial – na cabeça e nos pés de Jesus. O perfume tomou conta da casa. (João 12.1-3). Os discípulos e alguns convidados reclamaram porque o frasco daquele perfume valia cerca de 300 denários – valor equivalente a trezentos dias de trabalho naquele tempo. Judas queria embolsar a grana, porque era ladrão e tomava conta do dinheiro que c

O QUE NÃO FALARAM DE AMOR

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  por João Marcos Bezerra Texto base: 1 Coríntios 13.1-8   4 O amor é paciente e bondoso. O amor não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, 5 não se conduz de forma inconveniente, não busca os seus interesses, não se irrita, não se ressente do mal. 6 O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. 7 O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera,   tudo suporta. 8 O amor jamais acaba. - 1 Coríntios 13.4.8a -   O texto de 1 Coríntios 13 fala de amor que até Renato Russo, finado vocalista da banda Legião Urbana, colocou uma parte em sua música ‘Monte Castelo’. Assim como ele, muitos compositores escreveram canções sobre o Amor . Atualmente, podemos ouvir Melim em ‘Meu Abrigo’: “Você é a razão da minha felicidade. Não vá dizer que eu não sou sua cara-metade.”; e, Denis e Jorge em ‘Eu amo todas’: “É que eu amo todas, todas suas manias… Eu amo todas… horas te esperando… Se ainda não fui totalmente claro, é claro que eu te am

SOMOS INFELIZES

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  por João Marcos Bezerra – @joaomarcosbezerra.pr   Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. (1 Coríntios 15.19)   Em 2020 este texto veio muito a memória, pois me fazia lembrar que, diante das dificuldades e risco de morte, a nossa esperança deveria estar em Cristo e para além desta vida. É interessante que este texto foi escrito pelo apóstolo Paulo em um contexto em que havia dúvidas sobre a ressurreição dos mortos. Por isso, ele questiona: “se o que se prega é que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês afirmam que não há ressurreição de mortos?” (1Co 15.12). Na igreja da cidade grega de Corinto havia alguns irmãos que sofreram influência da filosofia grega que, apesar de acreditarem na imortalidade da alma, não aceitavam a ressurreição do corpo. Estes irmãos até acreditavam na ressurreição de Cristo, mas tinham dificuldades de compreender a ressurreição dos cristãos. Para eles, o corpo era c

CASOU?! JÁ ERA!

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por João Marcos Bezerra - @joaomarcosbezerra.pr Texto base: Mateus 19.3-8   O texto de Mateus 19 apresenta uma situação em que Jesus foi testado pelos fariseus que queriam pegá-lo rejeitando a lei e escolheram o assunto do divórcio, que até hoje é um tema difícil. O Senhor, com maestria, foi ao começo da raça humana para responder a pergunta e deixou um princípio importante para nós, que quero compartilhar neste momento: “o homem deixará pai e mãe e se unirá a sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne” (Gn 2.24). Em Gênesis 2.24, o termo hebraico usado para ‘deixar’ é definido por soltar, abandonar, deixar para trás, libertar [1] . Isto significa que o casal deve se libertar de todo relacionamento que atrapalhe o casamento, ou seja, colocar limites nas interferências dos pais, romper os laços com relacionamentos afetivos anteriores que possam prejudicar a harmonia do casal. Após deixarem estes relacionamentos, o homem e a mulher se unem “numa ligação afetiva bem forte e ín